Todo dia é dia de ficar triste. Acordar sem esperança é o ideal. Aliás, paradoxalmente, aqui não deve haver ideais. O que vier tá bom. Não esperar muito, não vai sair nada daí mesmo. Metade do dia deve ser destinada ao Deus morto, à verdade pulverizada no éter, ao utilitarismo.
A outra metade é a busca da euforia ligeira. É o mundo se acabando de vez no fim da noite na leveza com a qual nos perdemos no sono, na profunda alegria de estar sem vazio algum no peito.
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