segunda-feira, 13 de abril de 2009

Trilogia a um amor que não foi...

ou "Grito aos tímidos desse país".

Sobre castanhas e sonhos

Ah, se eu pensasse com asa
Se o castanho do teus olhos
E as castanhas dos meus sonhos
Se encontrassem numa brasa...
- mas eles nem se vêem!

Nosso circo

Ah, cidade dos palhaços
Mundo grande e colorido
Só magia nesse espaço
Infinito,divertido

Fazer trança em seu cabelo
Quanto tempo para vê-lo!
A cor do nariz de palhaço
É a cor agora da minha cara

Haicai do P

Apesar dos penosos pesares
Proponho parar de parar
Podemos parear e pirar

Pedro Prata - Julho/2008

Após o vestibular, vem a arrumação. Folhas, apostilas, cadernos, folhas, provas, apostilas, folhas, livros, post-its, xerox, folhas, folhas, folhas e por aí vai. Reencontrando essas minhas saudosas papeladas, descobri que 2008 foi um ano muito produtivo para o meu eu lírico. Exemplo bacana é a Trilogia acima: encontrei a primeira no rodapé de um Simulado, a segunda num rodapé de uma prova de Português e a terceira ao lado de um dever de Geometria Analítica. Algumas folhas chegam ao ponto de terem mais manifestações artísticas do que exercícios feitos.


Vida mansa, à medida do possível

Coisas que acontecem, não me orgulho. Mas também não me arrependo. A arte é uma maneira de, enlouquecendo, não enlouquecer. Faria tudo de novo, só que dividindo melhor meu tempo.

...

Tá, talvez eu não faria tuudo de novo. Me arrependo muito só de uma coisa: ter dado tanta atenção para o meu lado tímido.