
“Imagine um elevador. Agora imagine que esse elevador pode viajar pelo espaço. Agora imagine que ele está na velocidade da luz, e você se encontra dentro dele (…)” – Albert Einstein, num passeio agradável pelo
Pois bem, imagine uma aula onde, a certa altura, um exercício de imaginação é sugerido.
Professor:
- Função radial, pois é. Imagina uma cebola. Tão imaginando? Agora pensa comigo, a primeira camada possui uma certa propriedade que só aquela camada tem. A segunda camada possui outra. Vai ver tem outra densidade, enfim. A terceira tem outra diferente. Aí você chega na casca, que tem propriedades diferentes de qualquer outra camada. Passando da casca, a próxima camada é uma cebola mais transparente. Quanto mais externa a camada, mais transparente vai ficando a cebola. E quando a cebola termina?
Turma:
- ...
Professor:
- Ora, nunca! A cebola é infinita!!
Turma:
- ...........
Professor:
- Então, senhores, até a semana que vem. Não se esqueçam da lista de exercício.
Sério, não consigo imaginar Hebe Camargo nem Dercy Gonçalves recitando e provando o Teorema da Cebola Infinita. Talvez faltasse noções matemáticas/químicas. Talvez aí esteja o segredo de suas longevidades. Devaneios e estudo são extremamentes desgastantes. E não se pode esquecer que Marie Curie morreu bem jovem. Não, nada a ver com o fato de pesquisar radioatividade pegando um pedaço de Urânio com a mão; com certeza foi excesso de conhecimento. Aposto dois fótons na certeza de que ela sabia provar a infinitude da cebola.